segunda-feira, 26 de março de 2012

Reflexos brilhantes.





Meu jardim…Por onde andas?
Às vezes acho que junto de uma estrela.
Tão distante! Em meio  da escuridão.
Em meio de tantas!  Treva te eleva.
Lá onde meus braços não estão.
Todas coloridas como ondas.

Meu  jardim…Por onde andas?
Sigo minha trilha e nada encontro.
Queria sentar no banco, pegar buquê.
Tantas  caminhadas!  Só desencontro.
Entre lágrimas trementes, procuro você.
Às vezes te sinto e acho que me sondas.

Meu jardim…Por onde andas.
Surpreendo-me  a ladrar pela rua.
Sinto-me escrava  por colorido
Que me faz lembrar de presença sua.
Nosso amor era tão bonito!
Às vezes penso: Será que cantas?

Meu jardim…Por onde andas?
Aqui nada restou. Só um vazio.
Mas, no firmamento o brilho de amor.
Entre estrelas e flores como um pavio
Brilho penetra minha alma, apaga dor.
Meu amor, não mais se esconda.

♥Regina Ferreirinha

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Âncora


Ancore em meus braços ,razão de coração teu.
Serei seu porto onde âncora lançada ,prenderá
afagos de abraço seu, em corpo frágil ,ao meu.
Múrmurios de carícias se ouvirá,em mim   naufragará.
 

Que batam todas as ondas em âncora que nos atiçará.
Ficaremos juntos  de  gaivotas   que voarão festivas
assinalando chegada de embarcação que virá,
trazendo tú ,amor entre ondas de saudades  intempestivas.



O Sol lá estará,nos ofertando seus ráios escaldantes.
Nossos olhos se encontrarão em momento  único.
Finalmente nosso amor nos unirá como amantes
neste dia quero encher-lhe de carinho e paparico.

regina ferreirinha 28-10-2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Abismo



Altos majestosos.
Muralhas onde albatrozes formam seu ninho.
Intransponíveis,
como AMOR guardado em coração.
Como alcançar longínqua muralha!
Escalar …um abismo entre dois corações.
Caminho sem volta.REVOLTA.
Lançar em  braços amados
é como  atirar-se no vácuo ,
entre duas fortalezas.(TRISTEZA).
Aconchego. Pensamentos flutuam ,
adquirem asas e como os petréis  .
Sobrevoam Atacama,deserto,árido
igual coração que chora.
Lágrimas secas que ardem.
ALUCINAÇÃO.Vê a distância amado a lhe acenar.
Uma ponte se forma entre MURALHAS .
Breve encontro ,PRONTO.
SONHO...lábios proclamam pedem.
Olhos se fecham.
Uma IMGINAÇÃO,criação.
Corpos se enlaçam, se ABRAÇAM.
Sutileza d e  AMOR ao som musical.
Como valsa  corpos dançam
enquanto as aves voam.
Abre-se os OLHOS.Imagem  e  som somem.
Um abismo embaixo dos ´pés. SAUDADE!
SAUDADE    DE AMAR!


regina ferreirinha  06-05-2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uma dor maior

Sentia-me tão impotente!
Com a vida descontente!
Súplica de pele,Carinho!
Uma vontade de ser acariciada.
Queria…muito de verdade
ser amada,IMPORTANTE.
Bastava um gesto.
Ou bastava dizer:
Estou aquí…que bom!
Um dia ,andante na vida EU
Avistei menina ,mão estendeu-ME.
Sem entender respondi:
_ Não entendí,estou aérea
Meu filho está acamado.
Andando com olhar sombrio:
-Que bom ele tem mãe!
Foi embora fiquei parada
ao longe olhou  para trás.
Essa lembrança está  cravada
Sentí-me mal
Fico triste por falta de braço forte
Deus deu-me força para alento maternal.
Sou na verdade um ser de sorte.
Tenho muito amor para doar.
Sigo minha vida curtindo amor fraternal.




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Amor distante





Procuro-te alma de minha alma
Nesta lúgubre noite deparo-me
com pássaros em revoada.
lembranças vem a minha mente.
Meu coração tua eterna morada.
Sua ausência ele chora e sente.
Minha doce menina ,amada
Procuro-te nesta noite sombria.
Nosso amor, uma doce ilusão
O vento bate-me a espinha esfria.
Vejo-te em estrela azul de constelação.
Faço desta paisagem nossa morada.
Estrelas brilham à nossa espera.
Toque-me em meus lábios.
Sentirei a brisa acariciar meu rosto
onde tempos em tempos
amor por nós exposto.



regina ferreirinha 10-02-2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011




As vezes olho-me
Procuro teu rosto.
Sempre espero

que ame-me.
Sinto um leve suspiro.
Você está em mim.
Deixo-me  envolver
Uma fantasia sem fim.
Por instantes és real.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Afronta...



Por onde andas homem tateante?
Percorrí todos o becos.
Num certo momento
vi-me com garrafa na mão.
Não ,não quero me redimir.
Espero-te aqui...Não vens!?
Despido de pudor,amaste-me.
Foi uma noite lúgubre
Agora perambulo em trevas
como figura fúnebre.
Minha alma padece
de amor esquecido.







Por onde andas homem tateante?
Se não me buscas em meu pior instante
Percorri todas as trilhas
Um certo momento
vi-me com os sonhos no chão
Não, não precisa me perdoar
Te espero ainda... apenas vem!
Vem me despir com teu amor insano
Faça desta noite eterna uma manhã de sol
Preciso reviver minha alma
Que padece ainda
E chora,
Por este amor que tú levaste embora!



REGINA FERREIRINHA E NICE CANINI